O governo Lula tem interesse em uma megafusão entre as companhias aéreas Azul, Gol e Latam
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O governo Lula tem interesse em uma megafusão entre as companhias aéreas Azul, Gol e Latam

As discussões sobre uma possível fusão entre as três principais companhias aéreas do Brasil – Latam, Gol e Azul – parecem estar ganhando destaque nos bastidores do governo federal. Segundo o Relatório Reservado, este movimento está relacionado ao programa de apoio às companhias aéreas em desenvolvimento pelo governo, embora os detalhes desse programa ainda sejam escassos.

A proposta levanta questões sobre o financiamento necessário para concretizar essa fusão, apontando para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como uma possível fonte de suporte financeiro. Além disso, sugere-se que o governo teria um papel ativo nessa operação, possivelmente garantindo um assento no conselho de administração da empresa resultante.

No entanto, obstáculos regulatórios podem surgir, como as preocupações antitruste levantadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). A possível fusão das três companhias aéreas líderes concentraria quase todo o mercado de voos domésticos do país em uma única entidade, o que poderia levantar preocupações sobre a concorrência no setor.

A análise do Relatório Reservado sugere que o governo, por sua posição de credor, estaria em uma posição privilegiada para influenciar as negociações e potencialmente converter a dívida das companhias aéreas em participação acionária na nova entidade, como parte da fusão.

Essa proposta certamente desencadearia discussões intensas e exigiria uma análise cuidadosa de seus impactos sobre o mercado de aviação comercial brasileiro, a concorrência e o papel do governo no setor.

Por Annie Kettlly

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